7 de setembro de 2012

Batalha de óleos para cabelos

Quem disse que óleos não servem para quem tem a raiz dos cabelos oleosa? A regra de que óleo atrai óleo não era papo da sua professora de química na escola, mas quando o assunto é cabelo... a regra é a mesma! Mas isso não impede pessoas com raizes oleosas de usufruir das maravilhas que eles proporcionam. A explicação é simples, nunca um óleo deve ser passado na raiz dos cabelos, e não importa que tipo de cabelo você tenha! Ele deve ser passado apenas nas pontas, e se você tiver o cabelo bem comprido, no comprimento também. O Óleo de Argan é um ótimo exemplo, ele faz uma hidratação incrível quando misturado à máscaras ou condicionadores, e ambos são passados no comprimento, nunca na raiz. Ter raiz oleosa não significa que os fios também sejam. E como esse é o meu caso, esse ano testei dois produtos que são óleos puros, de deixar até quem tem o cabelo mais seco do mundo com mini pânico. Quando uso dois produtos similares me dão resultados opostos, faço um post de batalha!


No começo do ano comprei em NY o Sheer Solution do John Frieda. Ele é bi-fásico e deve ser usado nos cabelos úmidos, antes do secador. Comprei com receio por causa da história do "óleo atrai óleo" mas não demorei para experimentar. Vi muita diferença logo na primeira vez, achei que meu cabelo além de macio, ficou com um brilho lindo. Toda vez que uso, acho o resultado semelhante ao de uma hidratação com Argan. Mês passado quando eu estava na Flórida, meu cabelo surtou com a umidade. O Sheer Solution além de não dar conta do frizz, não deu o resultado de sempre. Talvez porque eu não tive coragem de chegar perto do secador por causa do calor, mas fez com que eu comprasse outro produto semelhante para experimentar. Como lá era verão, a sensação do momento eram os produtos anti-frizz. Comprei vários diferentes (o que mais gostei foi um creme da Garnier que contei aqui) mas em óleo, escolhi o Rare Blend Oil da Ojon, que cansei de ver em anúncios de revistas. O produto na embalagem é a coisa mais linda, ele é tri-fásico e, quando misturado, fica com uma cor coral mais linda ainda. Não tive receio de usar pois já havia quebrado o tabu dos óleos nos cabelos, mas mesmo assim passei bem pouco produto no comprimento e pontas. Achei que ele segurou bem o frizz, mas em compensação os fios ficaram totalmente opacos e pesados! Odiei de cara, mas não devolvi na Ulta pois tinha esperança de que em casa (em SP) com o secador, o resultado fosse melhorar. Se arrependimento matasse... voltei de viagem e passei até bem menos produto (um tiquinho mesmo) e usei o secador. Posso dizer que não tinha um frizz fora do lugar, mas parecia que meu cabelo estava molhado! Isso mesmo, fritei meus cabelos com o secador, mas eles continuavam parecendo molhados. Quando eu passava a mão, via que de molhados eles não tinham nada, era óleo mesmo! Nossa, me deu uma raiva por não ter devolvido o produto na loja! Se eu não tivesse passado pouquíssimo produto, eu até acharia que a culpa era minha, mas sei que passei um tiquinho só! Ainda não joguei no lixo porque a embalagem é linda mesmo e me dá dó, mas ele está mais do que reprovado! Essa é a prova de que preço algumas vezes não significa qualidade. Enquanto paguei U$ 35,00 no da Ojon, o do John Frieda custou U$ 10,00 e é fantástico!
Pra ser sincera, nem vou pedir para alguma amiga que tenha os cabelos secos fazer outro teste pra mim. É a segunda vez que experimento um produto da Ojon e reprovo. O primeiro foi um shampoo seco que o bico entupiu logo nas primeiras usadas, e perdi o spray super cheio.

Conclusão: ponto para o John Frieda!

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